Sim, você pode trocar de contador quando quiser, assim como troca de restaurante quando não acha a comida boa.
Na legislação e nas regras contábeis, não existe nenhum impedimento para você mudar de contabilidade.
Inclusive, você deve fazer isso sempre que estiver insatisfeito(a) com a qualidade, preço ou condições da sua contabilidade atual.
Cuidado com o período de fidelidade
O único embuste nesse processo parte dos próprios contadores. Alguns estabelecem um período de fidelidade no momento do fechamento do contrato.
Isto é, caso você queira cancelar a contabilidade, precisa pagar uma multa correspondente a todo o período restante, mesmo sem usar. Ou tolerá-la até o fim do contrato.
Pelo visto, geralmente essa é a compensação pelo baixo custo de alguns aplicativos de contabilidade online.
Quando surgem as insatisfações (atendimento robotizado ou contador inacessível, na maioria das vezes) o barato fica bem caro, pois de qualquer forma o cliente precisa pagar um ano inteiro de contabilidade, antes de fazer a inevitável troca de contador.
Falando sinceramente, boas empresas não precisam aprisionar seus clientes. E esse tipo de imposição diz muito sobre o contador ou aplicativo…
Processo de mudança de contador
Não há nenhum trâmite burocrático específico nessa troca.
O cliente precisa apenas notificar sua decisão ao contador atual, e contratar um novo.
Depois, o contador antigo precisará enviar os documentos em seu poder para o novo, e isso costuma ser combinado entre eles próprios.
Contabilidade para profissionais PJ
Vários profissionais PJ, colegas nossos, afirmam os problemas citados acima com seus aplicativos de contabilidade.
Diante disso, a Contrato PJ Serviços criou uma solução ideal para profissionais assalariados que trabalham como PJ.
Além de o custo do serviço ser bem menor que uma contabilidade tradicional, você tem acesso a atendimento humanizado, e fala com a equipe de contadores quando quiser por WhatsApp, email ou telefone.
E mesmo assim todas as demandas, independente do canal, ficam registradas em tickets (ou chamados) para manter a organização e gerenciar a performance do atendimento.
O que o LinkedIn não mostra, mas uma boa entrevista pode revelar
Na teoria, a definição de IT Recruiter é simples: profissionais especializados em recrutamento e seleção de candidatos para vagas de TI. Mas na prática nem sempre é tão fácil; e para entender os desafios da profissão, ninguém melhor do que quem vivencia o dia a dia do tech recruiter e aprende a cada entrevista como aproveitar melhor o seu tempo e o do candidato.
Marta Pacheco é formada em gestão de recursos humanos e atua há 4 anos como especialista em recrutamento e seleção de TI. Entrevistas fazem parte do dia a dia de Marta e, como uma boa IT Recruiter, ela pôde compartilhar com a redação as principais dicas de como realizar uma entrevista objetiva e colher as informações ideias para escolher o candidato certo.
Antes de tudo, saiba o que o seu cliente procura
Para Marta, um dos pontos chave antes mesmo de começar a procurar candidatos é entender o que o cliente, quem abriu a vaga para profissionais de tecnologia, procura. Apenas o título “Analista de BI” ou “Pessoa Desenvolvedora .Net Full Stack” pode não ser o suficiente; é importante saber se este novo funcionário de TI vai trabalhar em equipe, se ele ou ela tem a possibilidade de trabalhar em home office, se é preferível alguém comunicativo, pontual ou que tenha agilidade como característica principal, e por aí vai. Perceber o que o cliente quer é o primeiro passo para alinhar um bom processo seletivo.
Assim, depois de selecionar os candidatos, a entrevista é a etapa mais importante. Para isso, confira 5 dicas importantes de como orientar um processo seletivo assertivo e conveniente em que você, recrutador, e o/a profissional se entendam da melhor forma.
1. Considerar o momento de vida do candidato
“Qual sua ambição profissional? Quais são os seus objetivos no momento?”
Antes de selecionar um novo profissional para fazer parte da equipe de uma empresa é imprescindível entender quais os objetivos pessoais e profissionais daquele novo funcionário.
“Se surgir a possibilidade de você trabalhar em outro estado ou até em outro país, você toparia? Se existir a possibilidade de você traçar um plano de carreira, é interessante para você?”
Se a empresa empregadora deixa explícito que o candidato precisa de disponibilidade de se mudar, por exemplo, pode ser que a resposta negativa às perguntas acima já concluam o processo; da mesma forma, se for prioridade para a empresa que o funcionário permaneça na casa por tempo indeterminado e se desenvolva na equipe, encontrar um candidato que prefira estabilidade pode ser o ideal.
Perguntas como essas podem permitir que o tech recruiter analise qual a etapa profissional que o candidato se encontra e se suas ambições e vontades combinam com a vaga em questão.
2. Analisar as hard e soft skills – uma é tão importante quanto a outra
Para começar do começo, vamos entender o que cada um desses nomes significa:
Hard skills são habilidades técnicas que o candidato desenvolveu durante a vida acadêmica ou profissional; nessa etapa, compete ao profissional de TI as tecnologias que ele domina, as linguagens que ele conhece e as experiências técnicas que ele já vivenciou. As hard skills são habilidades imprescindíveis para a vaga, uma vez que elas já são pré-determinadas de acordo com a função que o candidato vai desenvolver. Além disso, elas são postas em cheque quando existe um teste técnico durante o processo seletivo.
Já as soft skills são habilidades menos mensuráveis – são características de convívio pessoal e profissional que vão condizer ou não com o ambiente de trabalho, a proposta do emprego e os valores da empresa. Ser comunicativo e ter bom relacionamento interpessoal é uma soft skill, por exemplo; é algo que faculdade nenhuma ensina, mas no dia a dia, a depender da posição de trabalho, pode ser mais do que necessário.
Ou seja: saber se o candidato domina Java, Python, Swift ou PHP é um pré requisito básico para dar seguimento a conversa; mas entender se ele se encaixa na empresa e se adequa ao perfil da vaga é o que vai definir se aquela alocação vai ser bem sucedida ou não.
3. Perguntar qual o maior desafio que o candidato já enfrentou
Você saberia responder essa pergunta, pensando na sua área de atuação profissional?
Desafios podem ser as mais diversas situações: entregar um projeto complexo em um curto espaço de tempo, tocar um projeto complexo sozinho ou distribuir tarefas entre uma grande equipe de colegas. Entender qual foi o maior desafio que o candidato vivenciou até o momento pode revelar o que pra ele é desafiador, o que para ele pode vir a ser uma dificuldade e de que forma ele soube contornar a situação.
4. Quais as experiências anteriores do candidato
O tempo de experiência pode ser uma variável importante, mas não é a única. Conhecer as diferentes experiências que o candidato já vivenciou, seja elas em projetos como freelancer, projetos pessoais, empregos formais ou em grandes ou pequenas empresas revela o quanto o candidato se interessa e se dispõe a aprender e aproveitar diferentes oportunidades – o que nos leva a última e mais importante dica.
5. O candidato é curioso? Ele vai atrás?
“Um bom profissional de TI precisa ser curioso, é a curiosidade que vai fazer ele andar”, isso é o que, para Marta, é o mais importante em um almejante a vaga de TI.
Se mesmo com a melhor formação profissional e um currículo impecável o candidato não se demonstra curioso e interessado em aprender, será que ele será um profissional dedicado na nova vaga de emprego?
O mercado de TI é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo e, à medida que o tempo passa, novas tecnologias são implementadas e aprimoradas. Por isso, curiosidade e vontade de aprender são duas características primordiais para garantir que um candidato se adeque bem à vaga, seja ela qual for. Mesmo que o candidato não carregue consigo a maior carga de experiência ou não disponha do mais completo currículo, se existe vontade de aprimoramento profissional sempre existe espaço no mercado de trabalho.
Para profissionais de R&S, ingressar no mercado de TI é uma maneira de se especializar em um nicho de trabalho em crescimento exponencial – e a WK é um dos espaços que oportuniza a esses profissionais conhecerem novas oportunidades na TI. A WK JobHub é uma hub focada em conectar empresas e profissionais de TI, abrindo portas para IT Recruiters e profissionais da tecnologia. E mais: se você se interessou nas 5 dicas acima sobre como orientar uma boa entrevista, conheça o Tech Recruiting Training: treinamento para recrutadores que desejam se especializar em TI. Estar em constante processo de aprendizagem é o que destaca qualquer profissional no mercado de trabalho, seja qual for profissão.
Em meu último post sobre este nobre assunto, nossa Reforma Tributária acabara de ser enviada ao Senado com aprovação na Câmara.
A ocasião coincidiu um com 7 de Setembro curioso… Confesso que eu mesmo esperava incertezas daquele fatídico dia, mas a tensão se desfez rapidamente.
Voltando ao nosso projeto de lei, ele continua no mesmo lugar: fila do Senado Federal. Tem sido objeto de uma série de boatos e reportagens, mas poucas manifestações formais dos senadores.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O que estão fazendo no Senado?
Ao que parece, tem havido uma resistência considerável na Casa Alta – muitos discordam da forma e do conteúdo aprovado pela Câmara.
Antes de comentar rapidamente sobre as perspectivas dos projetos de lei (que de Reforma pouco tem), é importante deixar uma coisa bem clara:
Este assunto já não representa impacto quase nenhum aos profissionais PJ e pequenos empresários! Quer seja aprovado; quer arquivado.
Desta feita, não pretendo fazer novos posts a respeito, a menos que surjam bons motivos.
Horizonte da Reforma Tributária
Para os mais detalhistas, vamos aos fatos:
Lobby: Várias associações setoriais tem se articulado contra porque julgam ter seus custos aumentados pelas mudanças, não só no IR. Direito deles;
Dividendos: essa iniciativa já havia sido desidratada pela exclusão do Simples Nacional. Agora, apenas acionistas de empresas grandes pagariam imposto sobre dividendos. O Senado parece não estar afim de tributar nem isso;
Governos Estaduais: Um dos requisitos da reforma era organizar a bagunça nas regras do ICMS (que pagamos ao comprar qualquer produto no mercado). E isso mexe na principal fonte de receita dos estados;
Estruturação: No Senado falou-se em fazer um novo projeto de lei com elementos de todos os apresentados até então, o que levaria mais alguns anos. Por ora, aprovar-se-ia apenas a correção da tabela do Imposto de Renda;
Por boa vontade (ou populismo, vai saber…) falou-se em aumentar a isenção do IR bem além do que proposto pelo Ministério da Economia. Isso beneficia PJ’s, CLT’s e candidatos de 2022. Já ao Brasil…
Prognóstico
As motivações da Reforma Tributária não só são uma pauta da sociedade como uma necessidade imperiosa para o País.
Nenhum parasita quer matar o seu hospedeiro, pois assim ele também morreria. Isso vale para a esquerda, para a direita e principalmente para o “centrão”.
Por esses motivos, não acredito que o desfecho desta novela vai encerrar o assunto de uma vez por todas.
Independente de quais sejam os próximos governos, provavelmente continuarão sendo pressionados a resolver esse problema, ainda que leve décadas.
Quem trabalha como PJ precisa ter uma responsabilidade bem maior com suas finanças pessoais. Bitcoin e cripto-moedas são uma realidade inegável e vamos entendê-la hoje.
Eu não gosto muito da palavra “investir” por ser muito genérica, pelo menos do modo como tem sido usada hoje.
Prefiro usar termos mais específicos como “apostar“, “proteger-se” ou simplesmente “ter no portfólio“.
É impossível dizer se “vale a pena investir” em alguma coisa específica de forma impessoal, mas nesse post vou lhe ajudar entender o seu caso e tomar a melhor decisão.
O especulador cripto-entusiasta aplica a maior parte dos seus recursos em bitcoin e similares por acreditar piamente na multiplicação do seu valor.
Há pessoas que querem distância do mundo cripto, por não suportarem qualquer possibilidade de perda do valor investido.
O lavador de dinheiro precisa das cripto-moedas como instrumento em suas finanças pessoais.
Um investidor que busca a maior diversificação possível tem uma pequena fatia (coisa de 5%) dos seus recursos em bitcoin, para expor-se ao potencial de valorização de forma que uma perda total não lhe machuque.
Antes de decidir “investir” nesta (ou qualquer outra) classe de ativos é imprescindível reconhecer em qual dos grupos acima você se enquadra.
Adicionalmente, os seus objetivos e demais investimentos são detalhes que dizem muito sobre você e não podem ser ignorados nessa decisão.
Isto posto, vou expor agora como eu entendo e uso cripto-moedas:
O que motivou a criação do bitcoin
A primeira cripto-moeda – o bitcoin – nasceu de insatisfações com as consequências da crise de 2008.
Naquela época vários governos ao redor do mundo, a começar pelo norte-americano, resolveram imprimir dinheiro em quantidades cavalares para conter a crise.
Primeiro ponto: O dinheiro fiduciário (impresso por governos) tem uma credibilidade questionável, visto que seu valor pode ser destruído por más decisões políticas.
Como dar valor a uma coisa que pode ser impressa em massa a qualquer momento?
Segundo ponto: os mais beneficiados pela resposta à crise (impressão de dinheiro) foram os bancos e grandes empresas – os causadores da crise – pois viram suas ações aumentarem de valor.
Já cidadão de classe média viu seu salário perder poder de compra, diante da inflação gerada pelas medidas.
O bitcoin veio com o intuito de ser uma moeda confiável, que nenhum presidente vai mandar imprimir pra resgatar seu mandato. É como se fosse um “ouro artificial”.
Na prática, esse objetivo é garantido pelos fatores a seguir:
O único jeito de “produzir” bitcoin é através de mineração (conectar um computador à rede para servir ao sistema);
A cada ano que passa fica mais difícil minerar, pois esses computadores conectados são remunerados com menos bitcoins;
Escassez: no protocolo existe um limite de 21 milhões de unidades da moeda. Jamais existirá mais do que isso em circulação.
Hoje existem milhares de cripto-ativos diferentes, embora a lógica acima seja em certa medida compartilhada por todos.
Como eu uso bitcoin
Na minha leitura, o bitcoin e outros cripto-ativos são sim uma aposta em multiplicação de capital.
Porém, o mais importante: são um seguro contra um colapso financeiro, nacional ou global.
Nós temos o hábito de dizer que “os preços estão subindo”. Mentira! O valor de um tomate, da gasolina ou de uma cesta básica nunca mudou.
Na verdade, é o nosso dinheiro que está “caindo“!
Quanto mais dinheiro se imprime, menos ele vale, pois a quantidade de bens de consumo no supermercado permanece a mesma.
Depois da pandemia de 2020 (e outras crises), o mundo inteiro enfrenta um surto de inflação.
E a prova cabal disso é o aumento dos preços dos alimentos, dos combustíveis, das ações e dos cripto-ativos.
Isto é, a queda do nosso dinheiro!
Então, voltando a falar de investimentos, a atitude de guardar 100% das economias na poupança (supostamente conservadora) é a pior coisa a se fazer num cenário como o que vivemos. Pois é justamente o dinheiro está ameaçado!
Um investidor que divide seus recursos entre renda fixa, ações e até cripto-moedas é o mais protegido, pois não está com todos os ovos na mesma cesta.
Concluindo: o dinheiro é um investimento tão frágil quanto qualquer outro.
Eu uso ouro e cripto-moedas como um seguro contra a inflação, e de brinde tenho a possibilidade multiplicação o capital investido.
Bitcoin, cripto-ativos, gamecoins, smartcoins, DeFi são opções que ajudam a diversificar os investimentos em cripto-ativos.
Nas palavras do Ministro Paulo Guedes, enxergamos dois atores econômicos relevantes para a Reforma Tributária: “pejotinha” e “pejotão”.
Brincadeiras à parte, os neologismos do Ministro nos ajudam a enxergar os objetivos das mudanças atualmente em pauta. Vamos entender…
Pejotinha
Micro e pequenos empresários, normalmente enquadrados no Simples Nacional, cujos lucros operacionais servem de fonte de sustento. Essa definição inclui também os profissionais assalariados que recebem como PJ (nós).
Pejotão
Grandes acionistas que vivem dos dividendos das empresas nas quais tem seu capital investido.
Pode-se notar que, sem ironia, a classe política parece ter feito uma leitura bem atual da sociedade, incluindo a nossa presença – dos pejotinhas.
Pejotões
Segundo dados da Receita Federal, apenas 20 mil CPF’s receberam R$ 3 bilhões em dividendos, sem precisar pagar nenhum imposto.
Segundo as leis atuais, lucros e dividendos de empresas são isentos de qualquer imposto, seja qual for o valor.
Pejotinhas
Isso é diferente dos profissionais PJ e pequenos empresários: que recebem parte do salário mensal no formato de dividendo, e mesmo assim precisam pagar encargos sobre seu pró-labore.
Reforma do Imposto de Renda mira quem?
Segundo declarações do Ministro Paulo Guedes, o objetivo da chamada Reforma do IR é tributar os “pejotões” afim de neutralizar uma distorção.
Tanto é que a nova tributação de lucros e dividendos não deverá aplicar-se a empresas enquadradas no Simples Nacional.
(Ao contrário do texto original apresentado pelo relator)
Eu, particularmente, não tenho nada contra pessoas super ricas. Se um dia me tornasse uma delas, isso não me deixaria nem um pouco insatisfeito…
Porém sou da opinião de que numa sociedade minimamente justa, os impostos deveriam ser lineares e proporcionais a todos.
Mas no Brasil, o que temos hoje é um cúmulo de Pareto: Uma massa de assalariados pagando 27,5% sobre o pão de cada dia, enquanto uma minoria abastada é isenta.
Concluindo, por mais que os empresários tenham a sua importância (inovação, progresso, desenvolvimento, etc.), esse cenário parece muito incoerente, e precisa de correção urgente.
Pejotinhas também na mira?
Ainda segundo declarações de Guedes, o exposto acima é o início de um plano de equilíbrio fiscal no Brasil.
Pois futuramente o Governo deverá “ir atrás dos pejotinhas”.
Aparentemente aqui o Ministro refere-se a micro empresários.
Um cenário ideal seria todos – acionistas, empresários, assalariados CLT, PJ e autônomos – serem tributados sob as mesmas regras, com alíquotas lineares, progressivas e iguais.
Por mais distante que essa utopia esteja, parece já haver boa vontade política em flertar com ela.